terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Diário de Bordo




O tema do Diário de Bordo apareceu semana passada. Eu acordei e fui dar uma olhadinha nos blogs literários que eu acompanho, então dei de cara com um texto que a Pâm Gonçalves do Garota It escreveu para a coluna Papos de Sexta do blog da Galera Record, na verdade ele é do início do mês, mas eu sou meio enrolada mesmo. Enfim, o texto falava sobre opinião, e como o mundo sempre colabora comigo, meu dia inteiro teve alguns acontecimentos relacionados ao tema opinião e eu pensei: O que será que eu estou esperando para fazer algo com esse tema que praticamente caiu do céu? É, às vezes eu tenho sorte...

Atualmente, uma pessoa que tem uma opinião diferente nem sempre é aceita e respeitada pela sociedade, o tal do estereótipo acaba sempre influenciando demais, se você tem uma opinião diferente, um jeito de ser diferente, uma personalidade diferente, e curte coisas que quase ninguém admira é meio difícil ser levado a sério, ou até mesmo respeitado.

É até normal as pessoas irem “na onda” de outras pessoas porque querem ser aceitas por determinados grupos, tudo bem, mas e quem é diferente? Eu digo isso por experiência própria, eu sou diferente sim, e eu demorei bastante tempo pra aceitar isso, eu fui julgada e tachada por muitas pessoas apenas pelo fato de ter uma opinião diferente. Ok, eu não tenho tanta experiência de vida assim ainda, mas eu já passei por isso, e continuo passando.

Eu assisti a um vídeo da Biih do Hello Star em que ela falava sobre o preconceito que as pessoas que leem sofrem, ela disse que quando você lê, por exemplo, 100 livros em um ano todo mundo começa a te olhar como se você fosse alguma espécie de monstro, e a realidade é essa mesmo. Em um país onde o nível de leitura da população não é um dos melhores (mas vale ressaltar que isso vem mudando consideravelmente), uma pessoa que lê se torna alvo de julgamentos que não possuem fundamento algum, eu, particularmente, acho isso um 
absurdo. E o livre arbítrio, cadê?

Eu leio sim muitos livros, de vários gêneros, várias páginas, dos mais diversos autores, eu acompanho blogs literários, sou apaixonada por algumas músicas que são da época dos meus pais, mas também gosto de outras mais atuais, eu me visto do jeito que eu quero, falo o que eu quero e utilizo meu bom senso nesse quesito, acredito na humanidade, gosto de estudar também, não aprovo muitos tipos de comportamento, ah, e eu ainda leio Turma da Mônica, choro com filmes, músicas, clipes, histórias de vida, na verdade choro com quase tudo, principalmente livros, morro de rir com os planos infalíveis do Cebolinha e piadas idiotas, adoro animações e sou apaixonada pelo filme A Bela e a Fera, sei cantar quase todas as canções, sonho demais, muito mesmo e sonho bem alto, e acredite, eu não tenho medo de cair, é como dizem: O céu é o meu limite. E apesar de tudo, eu respeito a opinião das pessoas que me cercam.

Existe uma grande diferença entre julgar, criticar e opinar. Mas antes de qualquer uma dessas opções você tem que ter argumentos plausíveis, e ainda assim, o ato de julgar é algo depreciativo em minha opinião. O ser humano não é perfeito, ele é diferente, na verdade sempre foi, mas o que prevalece é o medo de se expressar. Os blogueiros tem todo o meu respeito por isso, eles expressam suas opiniões sejam elas quais forem, colocam a cara a tapa, e sabem que vão ser julgados ou criticados por alguém uma hora, é normal, mas existe algo chamado respeito, e esse sim, deveria ser essencial na vida de cada um.

Como já dizia Carlos Drummond Andrade: “Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar”. Não custa nada tentar não é? Afinal, opinião cada um tem a sua... Até a próxima!

Larissa Mirandah

sábado, 23 de fevereiro de 2013

A Culpa é das Estrelas - John Green


Título: A Culpa é das Estrelas
Título Original: The Fault in Our Stars
Autor: John Green
Tradução: Renata Pettengill
Editora: Intrínseca
Ano: 2012
Páginas: 286
Sinopse:
"Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante - o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos -, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas."
                                                  [Sinopse retirada da orelha]


Quem não cresceu com o “E viveram felizes para sempre”? Quando você lê os contos de fadas imagina histórias perfeitas, vidas perfeitas, tudo perfeito e é incrível quando tudo termina com a frase clichê: E eles viveram felizes para sempre... Mas não é bem assim, a vida real é outra, e por mais que eu quisesse dizer que ela é perfeita, ela não é, ela é dura, difícil e não poupa ninguém, mas Hazel e Gus poderiam ter sido uma exceção, eu não estaria com esse buraco enorme no peito se eu estivesse errada, eu queria estar errada, queria que eles fossem a exceção, mas agora eu estou aqui, com o coração apertado tentando fazer uma resenha decente.

John Green me fez sofrer, ele alcançou o âmago de meu ser com suas palavras, e eu digo sem pensar duas vezes que essa história merece ser contada de geração em geração. Hazel Grace não é uma garota comum, e não é pelo fato de seus pulmões não funcionarem normalmente, ela tem câncer, mas não é por isso que ela não é normal, ela simplesmente é diferente, palavras são incapazes de descrevê-la, mas, mesmo assim alguém se aventurou a tentar e ele conseguiu perfeitamente arrancar lágrimas de meus olhos e desejar que aquela não fosse a última página, falo de Augustus Waters.

Querem a verdade? Eu simplesmente não sei o que dizer, esse livro não apenas mexeu comigo, ele se tornou parte de mim,  e nada que eu escreva aqui poderá ser comparado com o livro. Cada personagem, cada lugar, sonho, frase, está tatuado em minha mente. Hazel e Gus são adolescentes que tem a vida inteira pela frente se não fosse pelo câncer, e o pequeno infinito deles não foi suficiente para mim.

Tudo começa quando a mãe de Hazel a convence a ir a um Grupo de Apoio a Crianças com Câncer, porém lá ela conhece Augustus, e o que era para ser a história de uma garota com câncer, se torna uma história de amor que eu não seria capaz de descrever. Hazel tem um amor muito grande pelo livro Uma Aflição Imperial, e ele tem grande importância no decorrer da história, e sejamos sinceros, eu não fui a única que ficou com muita vontade de lê-lo.

É impossível você sair intacto dessa história, e a culpa é do John Green. Isso mesmo que você leu, a culpa é dele por criar uma história que encantou milhares de leitores, foi culpa dele se eu chorei, sorri feito uma boba e me senti uma criança abandonada quando fechei o livro, a única coisa que consegui fazer foi olhar vagamente para o vazio, para o abismo profundo que ficou na minha mente e o buraco transtornado que havia no meu coração, porque apesar de ter derramado lágrimas e ter estampado sorrisos, eu não sabia se o amava ou o odiava.
John Green criou uma história que me emocionou tanto e depois destroçou meu coração de uma forma brutalmente encantadora no final, por dias eu não consegui sequer comentar com ninguém sobre o livro, quando consegui falar eu nem sabia o que dizer, esse autor deixou muitos leitores sem palavras, é quase impossível descrever a magnitude dessa obra, e não 
serei eu, uma mera mortal a conseguir essa façanha.

Por mais que a culpa seja sua senhor John Green, eu serei eternamente grata por você ser o culpado de ter escrito a história da Hazel e do Gus, sem ela o meu infinito não seria o mesmo, ele não seria maior, nem menor, ele seria incompleto.

Larissa Mirandah

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Bienal Internacional do Livro 2013


Todo mundo tem um sonho, daqueles que te fazem suspirar e passar horas pensando somente nisso, aquele tipo de sonho que te faz mover céus e terra para realizá-lo. Então, geralmente a maioria das pessoas sonha com viagens, presentes, um final feliz, o emprego perfeito, esse tipo de coisa, mas, como nos amantes da leitura somos pessoas diferentes, sonhamos em conhecer aqueles autores incríveis que nos emocionaram do início ao fim do livro, participar de encontros e bate-papos com pessoas que amam o mesmo que você, comprar muitos, muitos livros, ter a estante recheada de títulos incríveis, mas principalmente: Conhecer a Bienal Internacional do Livro.

Eu sequer tinha ideia da existência da Bienal, mas acabei conhecendo alguns blogs literários e estes me apresentaram a esse evento que despertou em mim um dos meus maiores sonhos. Um ano a Bienal acontece no Rio de Janeiro, e no ano seguinte em São Paulo. Em 2011 eu acompanhei a Bienal do Rio, e ano passado a de São Paulo, e a vontade de conhecer uma pessoalmente só veio crescendo, até que ano passado meu pai resolveu realizar esse meu sonho e disse que me levaria na Bienal de 2013, fala sério, existe pai melhor que o meu? 

Informações Gerais

XVI Bienal Internacional do Rio de Janeiro
29 de Agosto a 08 de Setembro de 2013

Horários
Dia 29 de Agosto: das 12h às 22h
Dias de Semana: das 09h às 22h
Fins de Semana: das 10h às 22h

Local do Evento
Riocentro
Av. Salvador Allende, 6555 - Barra da Tijuca
22780 - 160 - Rio de Janeiro - RJ

Autores Confirmados

                                   Nicholas Sparks         Javier Moro           Francine Prose


                                     Allan Percy              Emily Giffin            James Hunter


País Homenageado


Esse ano o país escolhido para ser homenageado pela Bienal Internacional do Livro foi a Alemanha. O principal objetivo é trazer um pouco da cultura do país escolhido, e ainda uma curiosidade, a Feira do Livro de Frankfurt de 2013, que é considerada a mais importante desse quesito, irá homenagear nosso país, o Brasil.


Contatos
Email: bienal@fagga.com.br
Telefone: Rio de Janeiro - 55­ 21­ 3035-3100


Bom, eu não sei vocês, mas eu estou contando os dias desde o momento em que meu pai decidiu realizar meu sonho, então faz um tempinho já. E que venha a bienal para a alegria dos leitores, Agosto, seu lindo, chega logo!

Larissa Mirandah

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Como (quase) Namorei Robert Pattinson - Carol Sabar


Título: Como (quase) Namorei Robert Pattinson
Autora: Carol Sabar
Editora: Jangada
Ano: 2011
Páginas: 464
Sinopse:
"Quando abro os olhos, ali estou eu, deitada de de bruços na areia da praia.
  E Robert Pattinson está passando óleo bronzeador nas minhas pernas.
  Partindo do princípio de que não estou ficando louca, então...
  Já sei! Eu morri! E papai e mamãe devem estar se debulhando em lágrimas, debruçados sobre o meu caixão vermelho, branco e preto (as cores da saga Crepúsculo) enquanto recordam, aos soluços, os momentos felizes da nossa vida juntos.
  Na lápide: Aqui jaz Crepuscólica.
  Viva! Eu morri! E Robert Pattinson também! E estamos juntos num paraíso ensolarado! E ele está passando óleo bronzeador em mim!
  Mas de repente sinto-me murchar como um balão. Não que eu não mereça estar no paraíso. Porque eu mereço, com toda certeza. É só que eu saberia se Robert Pattinson estivesse morto. O mundo inteiro saberia. De modo que só existe um jeito de resolver esse mistério: encarar o que quer que seja essa alucinação." 
[Sinopse retirada da capa]


Eu quero que mais pessoas mergulhem comigo nas páginas de um livro, portanto decidi inaugurar as resenhas com um livro nacional, para dar o devido valor que nossos autores nacionais merecem, porque apesar de eu amar os livros de autores internacionais, eu ainda amo mais minha pátria, e os autores nacionais merecem nosso respeito, então nada como começar com um livro nacional, certo? E é melhor ainda por ser um livro incrível, ele já está comigo há um tempinho, e já o reli diversas vezes, e ainda não consegui achar nenhum ponto negativo, Carol, querida, você tem o meu respeito sua linda!
  
Até onde um fã pode ir? E o quanto isso pode modificar sua história?
Eduarda Maria Carraro, ou simplesmente Duda, tem 19 anos, é estudante de Jornalismo na PUC do Rio de Janeiro, onde mora com sua irmã Suzana, a amiga de sua irmã Margô, e sua prima e também melhor amiga Lisa, ah, isso sem contar que ela tem uma identidade secreta na internet chamada Crepuscólica, onde ela se comunica com outras fãs de sua queridinha série: Crepúsculo.
   
Elas decidem então embarcar para Nova York, para estudar inglês, bom, pelo menos essa é a ideia inicial. Porém, Duda encontra nessa viagem a oportunidade de realizar seu grande sonho de fã e cria maneiras inimagináveis para conhecer o ator Robert Pattinson, fonte de seus delírios e suspiros. O que era para ser apenas a história de uma fã em busca de seu ídolo acabou virando a vida de Duda do avesso, e bagunçando todos os seus planos graças à existência de seu vizinho misterioso.
   
Carol Sabar me presenteou com uma das histórias mais imprevisíveis que eu já li, está bem, vamos a minha história com o livro. Era uma vez uma garota que não tinha nada para fazer, para variar, eu estava navegando no site da Livraria Saraiva, e dei de cara com esse livro, com essa capa fofa e esse título pra lá de inusitado, é claro, que eu, já morta de curiosidade, tive que dar uma olhadinha na sinopse, e gente, que sinopse, depois vi que era de autora nacional, e para finalizar o Combo da Felicidade, descobri que o livro tinha 464 páginas, e eu adoro livros grandes, pronto, lá vou eu adotar o livro para a minha estante.
   
Eu não esperava muita coisa do livro, mas quando sentei para ler, não aguentei parar, as páginas do meu livro grande passaram tão rápido em meio às risadas, as crises histéricas, as lágrimas, as emoções foram tantas e foi tão gostoso ler a história da Duda que às vezes eu sinto tanta saudade dela que pego o livro e vou relendo algumas partes, eu não sou uma Crepuscólica da vida, mas eu sou muito fã de várias outras coisas, então é bem provável que você também se encontre na Duda. Eu li muitos comentários de pessoas fazendo ligação do livro com a Saga Crepúsculo, mas apesar do título, da capa, da Crepuscólica, e da influência dos livros na história, a Duda tem sua própria linda, louca e maravilhosa história.
  
 Cada personagem foi muito bem criado e me encantou de tantas formas impossíveis de serem descritas: a Duda, o Miguel, o La Cosa, a Lisa, o Dani, a Margô, a Suzana, o Agarradinho (Eu queria saber se apenas eu que ri de montes com esse apelido), até o V.Inferno.Hugo, e os vários outros personagens, todos com suas características singulares e seu jeitinho de ser, enfim, eu paguei com a língua, e tive que admitir, o livro é tudo de bom.
   
Outra coisa que vale ser ressaltada, a Duda é uma personagem tão, tão, tão... Ok, eu não sei descrever certinho como ela é, mas quem leu entende porque ela é tão singular e isso fez toda a diferença na hora de ler, eu, por exemplo, nunca encontrei uma personagem desse jeito, a Carol criou uma história que ninguém nunca viu, acho que por isso me apaixonei tanto, os outros eu nem tenho que mencionar. A narrativa da Carol é simples e informal, isso me deixou muito feliz, deu um ar leve ao livro e gente, eu não vou ficar tecendo elogios para o livro, é quase impossível falar o quanto ele é incrível, graças a Carol eu acredito com mais fé ainda na literatura nacional, parabéns pela história, e se você ficou curioso(a), tá esperando o que para ir ler o livro? Rápido, você não sabe o que está perdendo.


P.S. Eu sei que essa resenha ficou em tamanho monstro, é que eu me empolguei, mas vou tentar me comportar nas próximas resenhas.
                                                       
Larissa Mirandah


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Bonjour...

Olá queridos leitores e queridas leitoras, eu me chamo Larissa Miranda e sou a mais nova integrante da blogosfera literária, um espaço pelo qual sou apaixonada há bastante tempo. Sou dessas pessoas que já criou inúmeros blogs, que pobrezinhos, eram excluídos na mesma velocidade que eram criados, e acredito que isso se devia aos temas que eu julgava ser capaz de postar, e no final das contas, eu via que aquilo tudo não tinha nada a ver comigo. Minha paixão por blogs veio crescendo de uns tempos pra cá, mas eu nunca descobri algo que realmente valia a pena postar.
   
Certo dia, eu estava olhando as estantes alheias e achei o primeiro blog literário que visitei: Na Minha Estante, do Henri B. Neto, a partir daí, eu me viciei em blogs. Minha paixão por ler é muito antiga, se bem que nem eu sou antiga ainda, só que com o descobrimento dos blogs ela só aumentou. A partir do blog do Henri, eu conheci outros blogs, que me apresentaram a outros blogs e mais outros, então, atualmente, a lista de blogs que visito diariamente é imensa, dá para imaginar não é?
   
Depois do Na Minha Estante, veio o Hey Evellyn da Evellyn, o Lendo & Comentando da Jessie e da Mandinha, o My Book Lit da Jaqueline, o Minha Estante do Bruno, o A Series Of Serendipity da Mel, o Literalmente Falando da Iris, o Equalize da Leitura da Rapha, o Colina do Tordo da Fernanda, o BabiLorentz da Babi, o Ninhada Literária da Ni, o Hello Star da Biih, e muitos, muitos outros blogs que dessa vez não vou citar, porque do contrário, seria necessário mais de um parágrafo só para dizer o nome de todos os maravilhosos blogs que eu acompanho.
   
Cada dia eu conhecia um blog novo, conteúdos incríveis, blogueiros e blogueiras maravilhosos, mas meu desejo de voltar a escrever ainda não havia me levado a criar um blog sobre o tema que mais amo, os livros é claro, até que, como uma luz na escuridão, surgiu o Doces Rodopios da fofa da Tary. Eu não sei como raios eu achei esse blog, só sei que caí de amores por ele no segundo que abri a página inicial do blog. A Tary me mostrou novamente o porquê de eu amar escrever, ela abriu meus olhos para um sonho que eu havia esquecido por um tempo, os textos dela me faziam rodopiar e eu pensava: “Esse é o meu mundo, eu fui feita para ele.” Acabei mandando um email para a Tary, eu sentia que precisava agradecê-la por ter me inspirado de forma involuntária e recebi a resposta mais encorajadora e fofa que eu poderia desejar naquele momento: “Agora que você sentiu despertar esse desejo de escrever, te digo: escreva! É maravilhoso, limpa a alma e só traz coisas boas pra gente.” Não foi preciso mais nada para me fazer querer voltar     para a blogosfera, então acabei cedendo ao meu incessante desejo.
   
O Blog é o meio que eu achei para estar mais perto dos livros, dos blogueiros e autores, e é claro, dos leitores. É a forma que eu achei para expressar minha opinião, anseios, sonhos, desejos, paixões e trazê-las para mais perto de vocês, para pessoas que também pertencem a esse mundo, um mundo que muda constantemente: muda de cor, muda o tamanho, os formatos, as pessoas e histórias que os habitam, os lugares e sentimentos mais incríveis, muda também quem faz parte dele. Esse mundo incrível, não é só meu, é nosso, e ele vai estar de braços abertos para qualquer um que desejar entrar, e acreditem, é muito fácil: É só abrir um livro e mergulhar!  Sejam bem-vindos ao nosso mundo!
Larissa Mirandah