sexta-feira, 31 de maio de 2013

Na Playlist #11

Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras, eu concordo, entretanto, acredito que uma música fala mais alto do que qualquer outra coisa. Uma sensação curiosa toma conta de mim quando estou pensando em quais músicas eu colocarei na playlist da semana, é difícil, eu poderia simplificar isso e escolher um tema, gênero ou artista específico para cada semana, mas eu acredito que a melhor parte é colocar na playlist aquelas músicas que te tocaram, que  ao ouvir você sentiu a necessidade de mostrar para mais alguém, as músicas que eu coloco aqui me fazem suspirar, sentir, dançar ou até mesmo chorar, porque é inevitável, é inevitável você tentar fugir de alguma emoção, ela sempre sabe onde te encontrar, e eu gosto disso, gosto de sentir tudo aquilo que eu escuto do outro lado do fone de ouvido, eu gosto de me sentir parte da música.


Larissa Mirandah

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Ponte para Terabítia - Katherine Paterson

Título: Ponte para Terabítia
Título Original: Bridge to Terabithia
Autora: Katherine Paterson
Tradução: Ana Maria Machado
Editora: Salamandra
Ano: 1977
Páginas: 160
Sinopse:
"Jess Aarons, um garoto de 10 anos, passou o verão treinando para ser o campeão de corrida da escola. Na volta às aulas, é ultrapassado por uma aluna nova. Os dois tornam-se grandes amigos, e criam um reino imaginário chamado Terabítia, onde governam soberanos protegidos das ameaças e zombarias da vida cotidiana. Até que um dia, uma fatalidade os separa, e Jess precisa ser forte para enfrentar essa triste realidade."


[Sinopse retirada do site da Livraria Saraiva]


Quando você assista a uma adaptação de um livro antes de lê-lo pensa que é impossível o livro te surpreender ou emocionar, afinal de contas, você já conhece a história, já sabe como é o final e conhece os momentos cruciais que você tem a certeza de que irá se emocionar, como seria possível o livro afetar você? Acreditem, isso é possível.

Jess Aarons tem uma meta: ser o campeão de corrida na escola. Depois de treinar o verão inteiro ele tem a certeza de que ninguém conseguiria vencê-lo e ele finalmente conseguiria fazer com que as pessoas o enxergassem, porém, com a chegada de Leslie Burke, tudo que ele acredita, a forma como ele pensa, age e sonha irão mudar. Ao contrário da maioria das garotas, Leslie usa roupas largadas, em sua maioria camisetas e jeans geralmente cortados acima dos joelhos, seu cabelo é curto, castanho e meio arrepiado, ela é diferente.

Algumas semanas atrás eu estava na biblioteca quando vi esse livro, no mesmo instante me lembrei que havia assistido ao filme, eu senti que precisava ler esse livro, quando o consegui enrolei ao máximo a leitura, o livro é fininho, eu não queria que acabasse, eu não queria sentir a dor que me aguardava no final da história, mas uma hora tomei coragem e terminei a leitura.

Quem olha de fora pode pensar que é apenas mais uma história comum, que não tem nada a oferecer, entretanto, eu fiquei paralisada diante da intensidade, da profundidade como a autora conseguiu abordar todos os temas em uma única história de forma tão sensível, tão real, tão simples, enfim, eu jamais serei capaz de escrever algo que chegue capaz de alcançar os sentimentos aos quais esse livro me transportou, por isso aviso que talvez minha missão hoje falhe.

Katherine soube como emocionar os leitores, mesmo para quem assistiu ao filme, o livro nos passa uma carga emocional tão grande que se torna difícil respirar normalmente, a autora abordou temas importantes na vida dos personagens: para Jess, a atenção dos pais, conseguir ser visto em uma família onde ele é o único filho homem e precisa lidar com quatro irmãs, e Leslie, a tentativa de ser aceita por seu jeito único de ser, contudo, o que mais me impressionou foi a busca que eles fizeram juntos, um precisava do outro, e ambos precisavam de outra realidade, onde eles pudessem ser livres, uma realidade que oferecesse tudo que a vida real não os oferecia.

Esse livro retrata da maneira mais pura a amizade, e o quanto ela muda as pessoas, Leslie é uma personagem incrível, sua mente é aberta e sua imaginação é livre, ela consegue mudar Jess completamente, e é tão bom você enxergar nele as mudanças, elas acontecem, ela torna a vida do garoto melhor, ela o ensina a ver o mundo de outra maneira.

Talvez eu pudesse continuar tentando explicar o que eu senti, mas é muito difícil, Katherine soube colocar em suas palavras todos os sentimentos que eram descritos, eu senti a pureza na forma como Jess agia, era incrível conseguir sentir aquilo que ele sentia na pele, a autora descrevia tudo pelos olhos de uma criança, a dor, o sofrimento, a raiva, o medo, foi tudo real, poderia parecer que foi a criança que escreveu, pois ela soube retratar tudo com uma perfeição admirável, há mais profundidade, mais sentimento nessa história do que eu me atrevo a tentar escrever.

Esse livro me fez refletir muito, quando eu terminei a leitura eu não sabia o que pensar, ele me ensinou que existe uma saída para tudo, que as vezes coisas simples mudam nossas vidas completamente, que todos aqueles detalhes que nos rodeiam devem ser notados, esse livro me ensinou que o preço de uma amizade é inestimável, e que esse é um dos tipos de amor mais puro que existe, a autora conseguiu me mostrar que uma história singela pode ser maior do que esperamos. Portanto, me perdoem, mas há sentimentos tão grandiosos que são impossíveis de descrever, apenas leia o livro, será um presente para si mesmo.

Larissa Mirandah

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Na Playlist #10


Eu não me importo de ser julgada pela playlist de hoje, apesar de não ser muito fã da saga, se tem algo em Crepúsculo que me fascina é a trilha sonora dos filmes, principalmente a do filme Lua Nova, há tanto sentimento nas músicas que eu não consigo escutá-las sem sentir algo, há certa melancolia, dor, mágoa, é o tipo de música lenta que sabe como mexer com meus sentimentos e acaba me deixando sem saber como me expressar. Hoje eu estava conversando com alguém sobre essa trilha sonora e me lembrei do quanto sou apaixonada por ela, nada melhor do que escolher as minhas preferidas e colocá-las aqui, eu sei que quase todo mundo já as ouviu no filme, mas não custa nada matar a saudade, se desliguem e apenas ouçam as músicas.


Larissa Mirandah

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Monster High: O Monstro Mora ao Lado - Lisi Harrison

Título: Monster High: O Monstro Mora ao Lado
Título Original: Monster High 2: The Ghoul Next Door
Autora: Lisi Harrison
Tradução: Renata Tufano
Editora: iD
Ano: 2011
Páginas: 336
Série: Monster High #2
Sinopse:
“No segundo livro da série, Cleo percebe que está perdendo sua popularidade para as 'novatas' Frankie e Melody. Tentando manter sua influência sobre as duas, os Normies e os Irados, ela oferece às amigas a oportunidade de fotografar um editorial para a Teen Vogue, o que faria tudo retornar a realidade se as duas não escapassem para estrelar o filme "O Monstro mora ao lado". Frankie, por sua vez, está de olho em Bekka, que não para de dar em cima de Brett. A ameaça de Bekka não para por aí: Melody passa por problemas semelhantes ao tentar salvar Jackson, seu namorado, da superexposição prometida por uma vingança tramada pela mesma garota.”

[Sinopse retirada do site da Livraria Saraiva]

Geralmente isso é bem comum: você lê o primeiro livro de uma série, e por impulso acaba lendo os demais, o lado bom dessa história é que as vezes a surpresa que a série pode lhe oferecer é maior do que você imaginava. Eu li o primeiro livro apenas porque não havia outro comigo no momento, porém, a autora terminou o livro com uma situação tão com cara de clímax que eu precisava ler a continuação.

Após as reviravoltas na cidade de Salem, a possibilidade de tudo voltar a ser como era antes se tornou algo quase impossível, agora os monstros precisam conviver com o medo de serem descobertos, eles precisam se esconder e tentar impedir que os humanos descubram seus segredos, mas ao que parece, uma certa rainha está determinada a não ser deixada de lado, apesar dos problemas, ela quer sua coroa de volta, quer ser o centro das atenções novamente, entretanto, como ela fará isso?

A forma como o primeiro livro acabou é instigante, e eu logo quis conferir o que a autora preparou para esse segundo livro, e terminei bem feliz. Como eu disse na resenha do primeiro livro, a narrativa da autora é bastante teen, e o livro é realmente voltado para esse público, mas isso não impede outras pessoas de lê-lo, e eu confesso, a série é uma surpresa agradável.

Desta vez, a história se alterna entre Melody, Frankie e agora Cleo. Depois dos recentes acontecimentos do último livro, Cleo começa a ver sua popularidade se esvair, então ela logo acha uma forma de trazer suas amigas e os olhares do Merston High de volta para si mesma. Eu sempre assisti muitos filmes com High School, eu sempre me lembro da Sharpay Evans quando penso na Cleo, então não consigo mais implicar com as populares, eu eu adoro essa hierarquia que elas tentam implantar e sempre vem aquela novata que chega do nada e dá uma bela lição na rainha, tem coisa mais clichê? Não, e esse é um dos motivos do livro ser tão gostoso de ler, todos esse problemas adolescentemente clichês são divertidos, essa intensidade com que esse personagens agem oferece um ar descontraído a série, e isso é, com toda certeza, um dos maiores pontos positivos da série.

Em cada livro dá série, um personagem ganha destaque juntamente com a Frankie e a Melody, e isso faz com que você enxergue toda a trama por três ângulos diferentes, eu gosto dessa ideia, significa que eu tenho mais opções, ao mesmo tempo que são três personagens em destaque na mesma trama, cada uma possui problemas diferentes para resolver, cada uma tem um motivo para lutar ou correr contra o tempo, ou seja, são praticamente três histórias interligadas.

A série, fisicamente falando, continuam impecável, a capa é realmente linda, o desenho da múmia e o título são em alto relevo, o recadinho na parte de trás é escrito em dourado, mas quando você balança o livro ele fica cinza, dourado ou um verde meio musgo, ah, e uma curiosidade, em todos os livros há um capítulo perdido, exatamente o capítulo 13, acredito que por ser um número que dá azar, de acordo com as superstições, deve haver algum significado  que eu desconheço, sempre fiquei curiosa em saber o que há neles.

Enfim, mais uma vez a autora termina o livro de forma bombástica, quase nos obrigando a ler o próximo livro, algo que pode incomodar muitos leitores é a tradução, há algumas palavras na linguagem virtual, nada que vá interferir na leitura, mas de certa forma incomoda, não é muito comum encontrarmos palavras dessa forma em livros, mas tudo bem, considero isso como o único ponto negativo. Continuo indicando a série para quem não tem medo de se aventurar na escola dos monstrinhos, mas tomem cuidado, você pode não conseguir mais sair de lá quando conhecer alguns deles!

Larissa Mirandah

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Diário de Bordo: Desistir?

Semana passada, em uma noite qualquer, eu estava mudando de canal enquanto esperava começar Revenge, quando me deparo com Glee na Fox, eles estavam cantando uma música que eu não consigo lembrar o nome agora, deixei lá e fiquei assistindo, passaram alguns minutinhos e eu percebi que era só uma propaganda. 

Fiquei pensando na série, no quanto eu ficava louca por perder algum episódio da série, fiquei frustrada quando perdi o episódio final e o Campeonato Regional e acabei comprando a primeira temporada completa, eu insistia em aprender as músicas maravilhosas que eles cantavam, e me emocionei quando a Mercedes cantou Beautiful, a série sempre teve alguns pontos negativos comigo, mas ainda assim, eu gostava de assistir, e gostava muito, mas, hoje não sei sequer porque abandonei a série e desisti das outras temporadas.

As vezes você faz as coisas sem perceber, eu não consigo me lembrar dos motivos que me levaram a abandonar Glee, Pretty Little Liars ou meu anime queridinho, InuYasha. Se me perguntassem eu não saberia explicar porque eu desisti das séries, poderia tentar: falta de tempo, episódios muito grandes, preguiça, trabalhos do colégio, mas é como eu disse, você faz algumas coisas sem perceber, você age de uma forma hoje e quando percebe já está diferente no dia seguinte.

Dizem que quando algo te faz bem vale a pena insistir, eu adorava cantar junto aos personagens de Glee, eu vibrava com os arranjos que eles montavam, era incrível ouvir aquelas músicas e sentir algo além; o mistério e o suspense me rondavam a cada episódio de Pretty Little Liars, eu me arrepiava e arregalava os olhos em um gesto de surpresa com certas revelações; e InuYasha, ah, eu nunca imaginei que um anime pudesse fazer parte de mim como esse faz, ele é antiguinho pelo que eu sei, mas ele me arrancou tantas risadas, e até mesmo lágrimas, os momentos românticos disfarçados me faziam suspirar e eu esperava as férias ansiosamente para poder assistir cinco, sete, nove episódios por dia, cantar "I want to change the world..." várias vezes em um dia só era muito bom.

O que eu quis dizer, usando o exemplo das séries e do anime, é que as vezes nós desistimos das coisas e nem mesmo sabemos o porquê, começar algo e não terminar se tornou um ciclo comum, e eu não estou imune a isso, quantas vezes eu não desisti de séries? De pessoas? De objetivos e metas? De blogs? E quantas vezes eu sabia o motivo de estar fazendo isso? Acredito que poucas vezes eu tinha fundamentos para desistir, mas os tempos mudam, e olhe onde estou, eu não desisti do blog, estou assistindo Revenge há mais de um mês, não abandonei livro nenhum e pretendo retomar minhas séries nas férias, acho que já paguei pelos meus crimes, mas eu deixo uma pergunta solta no ar: Além de séries, do que mais estamos desistindo? Mas, talvez esse post tenha sido feito apenas para mostrar o gif do Bob Esponja...

Larissa Mirandah

sábado, 18 de maio de 2013

News #6

Tudo bem, hoje é sábado e eu posso finalmente respirar...ou não. Apesar dos meus queridos três dias sem aula, eu não consegui fazer absolutamente nada, estou até vendo o quanto a situação vai piorar com a época de provas e férias finalmente chegando, mais duas semanas de aula e depois provas, a melhor parte é que eu entro de férias. Bem, o lado bom dessa semana é que tivemos muitas novidades, ah e um esclarecimento, as vezes eu posto as novidades aqui meio atrasadas porque não gosto de fazer um post para cada novidade, talvez isso mude quando eu fizer um layout permanente e separe uma área específica para as notícias, quem sabe? Essas foram as novidades que movimentaram a blogosfera essa semana.

Adaptação: Divergente
Essa semana saiu uma nova still da adaptação do livro Divergente, da autora Veronica Roth, e bem, acho que vou criar vergonha e ler o livro logo, não estou aguentando mais essa curiosidade em entender esses stills que estão saindo. O filme tem a Shailene Woodley no elenco interpretando a personagem Tris.


Jogos Vorazes: Em Chamas
Esse pôster MA-RA-VI-LHO-SO foi liberado pela Lionsgate essa semana, detalhe para o tordo nas nuvens atrás dela, eles estão querendo acabar com nossos corações? Particularmente, eu achei o pôster perfeito, primeiro porque a Katniss ficou em um ângulo bem legal na imagem, meio que exalando coragem, e segundo porque essa combinação de cores deixou tudo mais bonito.


Merida: A 11° Princesa da Disney
Eu acho que quase todo mundo já está sabendo disso, mas como eu sou uma garota apaixonada pela Disney não pude deixar de comentar com vocês esse fato. Quem assistiu o filme Valente (Brave) sabe o quanto essa garota tem uma personalidade singular, o filme conseguiu emocionar tantas pessoas que ele ano ganhou o Oscar de Melhor Animação, e semana passada foi a vez da Merida brilhar. A cerimônia oficial da coroação ocorreu no parque temático da Walt Disney World, o Magic Kingdom. Merida é uma princesa diferente, apaixonada por aventuras, é uma talentosa arqueira que acaba se metendo em uma grande aventura após ter um desejo concedido, e é nesse momento que ela encontra sua verdadeira coragem para lutar por aqueles a quem ela ama. O filme me emocionou bastante e fiquei muito feliz em saber que essa ruivinha rebelde agora faz parte do time de princesas que eu tanto admiro: Bela, Ariel, Branca de Neve, Aurora, Pocahontas, Mulan, Rapunzel, Tiana e Jasmine. Abaixo o vídeo da cerimônia de coroação:


Adaptação: Maze Runner
Eu li essa notícia no site Bookeando, e percebi que é mais um dos livros que eu ainda não li e não sei explicar o porquê. A 20th Century Fox decidiu adaptar o livro Maze Runner, do autor James Dashner e antes mesmo da estreia, sem data prevista até o momento, já está deixando fãs do livro loucamente desesperados. Essa semana foi divulgada a primeira imagem conceitual da adaptação do livro, que foi publicado pela editora Vergara & Riba, e eu simplesmente fiquei boquiaberta quando vi a imagem, ficou incrível, parece algo sombrio, amedrontador, como ruínas de um labirinto antigo, algo assim, leitura obrigatória, até hoje só li resenhas positivas à respeito do livro.


Adaptações: Novo pôster de Percy Jackson e o Mar de Monstros
Eu estou colocando muita confiança nessa adaptação, quero ver como eles irão consertar o estrago que fizeram no primeiro filme, mas eu já tenho uma reclamação relevante a fazer: Por que cortaram o cabelo do Logan? Por quê? Além do Percy, Grover e Annabeth, temos também a Clarisse, a Bessie e o Caixão de Cronos, só nos resta esperar até Agosto para conferir mais uma adaptação literária e cruzem os dedos para que essa funcione, fala sério, o Rick merece adaptações dignas de seus livros.


Adaptação: Extraordinário
Esse ano, a editora Intrínseca publicou o livro extraordinário da autora R. J. Palacio, e o mesmo já foi confirmado como adaptação para os cinemas pela Lionsgate, grande investidora em adaptações de livros, o diretor já foi divulgado e chama-se Jack Thorne, acho que essa notícia deixou muitos leitores alegres, ou talvez não.


Adaptação: A Culpa é das Estrelas
Eu já posso gritar? Quando foi dito que a Shailene interpretaria a Hazel eu não gostei muito da ideia, mas acabei me acostumando, agora que Gus é esse? Ansel Elgort foi o escolhido para interpretar nosso amado Augustus Waters e eu não concordo de forma alguma, mas se eu for parar e analisar a situação de forma racional, vou perceber que não existe ator digno de interpretar o Gus, só ele mesmo poderia fazer o personagem e isso é quase impossível, o ator não me convenceu, o que chegou mais perto foi o Joshua Anthony Brand, ele eu até aceitaria e daria uma chance, porque ele tem cara de Gus, mas Ansel, me perdoe, você não me convenceu. Só me resta esperar pelo filme, contrariando meus argumentos, irei assistir, talvez eu comece a enxergá-lo como Gus...Ah, bem, esquece, fora de cogitação.


Trailer: Agents of S.H.I.E.L.D.

Depois de nos fazerem assistir a um teaser e a ansiedade ter tomado conta, foi divulgado o trailer da nova série da Disney/ABC/Marvel Studios, e bem, eu não entendo tanto de Marvel quanto queria, mas acredito que essa série promete, a série será exibida nas terças, e correm boatos que somente a partir do mês de Outubro, eu já quero assistir.

Larissa Mirandah

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Na Playlist #9

Parece que as vezes as horas passam e você nem consegue perceber, eu não tenho aula no colégio desde quarta-feira, fiz planos para colocar meus trabalhos, estudos, matérias atrasadas, séries, e posts em dia, mas quem disse que deu certo? Quando eu tenho dias vagos eu não quero fazer nada, só quero ficar no sofá mudando de canal sem o desespero de entregar algum trabalho, ficar na cama lendo aquele livro muito interessante sem precisar estudar para o teste do dia seguinte, na frente do computador pulando de um blog para outro sem a necessidade de terminar a pesquisa, ou simplesmente sentar na porta de casa com os fones de ouvido e esquecer que existe mundo, por mais que depois eu reclame de não ter feito exatamente nada, a sensação de liberdade em poder aproveitar meus momentos calmamente é sempre maravilhosa. Easy To Love é uma homenagem a Dance Academy.


Larissa Mirandah

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Monster High - Lisi Harrison


Título: Monster High
Título Original: Monster High
Autora: Lisi Harrison
Tradução: Mario Vilela
Editora: iD
Ano: 2010
Páginas: 380
Série: Monster High #1
Sinopse:
"[...]A história começa com a comunidade dos monstros vivendo em segundo plano no ambiente da Merton High School. Mas, com a chegada à cidade de duas novas garotas, tudo começa a mudar. Frankie Stein pertence à família do famoso monstro, e foi criada em laboratório por seu pai, há apenas quinze dias. Ela é literalmente “elétrica”, pois necessita carregar suas baterias diariamente, além de ter de maquiar o corpo todo para esconder sua cor verde. Melody Carver, por outro lado, vem de uma família humana perfeita. Entretanto, todas as tentativas de seu pai, um cirurgião plástico, de transformá-la em uma linda garota serão suficientes para que ela deixe de sentir uma “freaky” e um peixe fora d’água. Juntas, as duas vão virar a Merton School de ponta-cabeça, libertando todos os monstros da situação de invisibilidade a que estão relegados."

[Sinopse retirada do site da Livraria Saraiva]

Alguns livros quase te obrigam a lê-los, é como se eles te chamassem e você não soubesse dizer um sonoro não, porém, existem aqueles que são totalmente o oposto, que você lê descompromissadamente, sem esperar nada, apenas por não ter algo melhor para fazer, geralmente, esses livros que julgamos não ter nada a nos oferecer acabam nos surpreendendo, meu caso com Monster High é basicamente assim.

Melody e Frankie, apesar de pertencerem a mundos totalmente diferentes, possuem um problema em comum: ambas querem ser aceitas e se adaptar ao novo colégio. Melody, depois de muito sofrer com a sua aparência, conseguiu se tornar tão bonita quanto sua irmã mais velha, Candace, graças a seu pai, um famoso cirurgião plástico. Frankie foi criada pelos seus pais, os Stein, porém, há um pequeno detalhe que a impede de ser comum aos olhos dos humanos, e sem entender o porquê, ela é obrigada a esconder seu segredo a todo e qualquer custo. A população de Salem não faz ideia do mundo em que vive, existem mistérios e segredos que os rodeiam, e por obra do destino os mundos de Frankie e Melody irão colidir, elas terão de lutar por um mesmo motivo, mas isso será suficiente para protegê-los dos humanos?

Eu nunca havia lido nada da Lisi Harrison, e ela conseguiu me surpreender positivamente. O livro é bem teen, com isso eu quero dizer muito teen, os problemas e situações que a autora criou são o mais real possível: aceitação, popularidade, paixões, amizades, problemas familiares, receios, liberdade...

A história se alterna entre Melody e Frankie, e um dos pontos realmente positivos do livro são os personagens, eles são muitos, e eu consegui gostar de cada um deles, mas a Candace me cativou, ela é uma humana, eu sei, mas ela é tão divertida, o nerdgato também é um dos meus preferidos, e o seu segredo melhor ainda. Acredito que a melhor parte do livro seja realmente os monstros, quando eles aparecem na história é tão divertido você ligá-los a outras histórias que já ouviu, ou simplesmente imaginar cada um deles.

Apesar de ser previsível, há algo nessa história que te faz seguir adiante, algo que me cativou muito, creio que pela minha idade, foi os personagens serem tão intensos, dizem que nós adolescentes, somos intensos, levamos os sentimentos bem a sério, e é a verdade, na maioria das vezes achamos que aquilo é aquilo e pronto, ninguém consegue arrancar essa ideia de nossa mente, acho que isso acabou fazendo com que eu acreditasse e até mesmo me identificasse um pouquinho com o que eu lia.

Quanto ao livro em si eu não posso reclamar, as capas dessa série são tremendamente bonitas, cada uma parece uma espécie de tecido, no caso, essa parece couro, a lateral das folhas é toda rosa, a lombada é muito fofa e eu adoro essa caveirinha, no início de cada capítulo há o ícone do personagem ao qual o capítulo foca, e na parte de trás do livro há um recadinho escrito com batom rosa, muito fofo.

Confesso que não esperava nada ao iniciar a leitura, entretanto, apesar de leve e descontraído, o livro é muito bom, o final, como sempre, te deixa desesperadamente ansioso pelo próximo livro, eu consegui me divertir e gostar da história, porém, acredito que muitos podem se incomodar com a escrita da autora, ela usa muitas expressões teens, e faz muitas referencias a esse mundo, acredito que para se aproximar do seu público, então, esqueça tudo e volte ao início da sua adolescência, e apenas se deixe levar pelos problemas monstruosamente grandes que essa galera apronta, garanto que eles não vão querer te deixar ir embora!

Larissa Mirandah

sábado, 11 de maio de 2013

News!

Essa semana chegou e foi embora sem ao menos me dar oi, eu não vi o tempo passar e nossa, já estamos em maio, daqui alguns poucos meses é época de Bienal *comemora*. Diferente da semana passada, dessa vez eu tenho algumas novidades para compartilhar com vocês. 

Trilogia Divergente
Foi divulgada essa semana a capa do livro que fecha a Trilogia Divergente, e eu nem preciso comentar o quanto meus olhos brilharam, certo? Tudo bem que eu ainda não li nenhum, mas se tratando das capas, a trilogia está mais do que majestosamente bela, contudo, apesar da capa de Allegiant ter ficado realmente linda, eu ainda sou apaixonada pela capa de Insurgente, ou seria Divergente? Ah, esquece, todas são lindas, impossível escolher apenas uma.


Minha Vida Fora de Série
Essa semana também foi divulgada a capa do livro Minha Vida Fora de Série 2, da autora fofa Paula Pimenta, e eu fiquei sabendo por meio do twitter da Gui Liaga, que a gatinha branca da capa é a Snow, a própria gatinha da Paula. Essa capa ficou muito fofa, muito linda, muito tudo, já quero pra mim.


Demi Lovato
Essa é uma das cantoras que eu mais admiro, desde Camp Rock a voz dela mexe comigo de uma forma que eu nunca consegui explicar. Essa semana eu estava visitando alguns blogs, e encontrei um post no blog Depois dos Quinze com as faixas do novo álbum da cantora, então parei tudo e fui escutar as músicas, é, eu não consegui parar, não importa o que digam, a Demi tem uma voz linda, e o novo trabalho dela ficou digno da atenção de todos, ele merece ser ouvido, podemos sentir tudo aquilo que a música passa, enfim, a Demi evoluiu muito como cantora, e ela merece todo o sucesso, minhas preferidas: Warrior, Neon Lights e In Case.


Carol Sabar
Eu já deixei explícito todo o meu amor pelo livro Como (Quase) Namorei Robert Pattinson, então tive momentos histéricos essa semana quando fiquei sabendo do lançamento do novo livro da Carol, Azar o Seu!, ela soube como me encantar no primeiro livro dela, portanto estou muito ansiosa pelo lançamento desse livro, promete muita diversão e romance.


Sábado à Noite
E para finalizar: essa semana também foi divulgada a capa de Sábado à Noite 2, da Babi Dewet. Ficou muito difícil saber qual é a mais bonita, eu já achava a capa do primeiro livro perfeita, mas essa tem All Star, o que é amor puro, eu tenho uma queda por All Star para quem não sabe, e esse destacado em vermelho me deixou em estado de desespero para ter o livro. Babi Dewet é uma das brasileiras que está aqui para provar que a literatura nacional  atual também merece um espaço no mundo editorial, ao lado de vários outros como a Carolina Munhóz, Paula Pimenta, Raphael Draccon, Thalita Rebouças e Eduardo Spohr, eu tenho um enorme respeito e admiração por eles.

Larissa Mirandah

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Na Playlist #8


Eu nunca me interessei muito por covers, eu já assisti alguns vídeos muito interessantes e que merecem meus parabéns, só dessas pessoas terem a coragem de se expressar dessa forma já merecem meu respeito, agora, as vozes de algumas dessas pessoas são realmente incríveis. Algumas semanas atrás eu vi alguma blogueira, não lembro quem, comentando sobre um cover que o Sam Tsui fez, e eu acabei me apaixonando pela voz dele, esse garoto me fez cair de amores por covers, eu não consegui parar de ouvir as músicas, a voz dele já é perfeita, agora quando eu vi a música Try da P!nk com ele no piano eu me rendi, a voz dele me encantou irreversivelmente, inclusive uma das músicas é composição dele (Me Without You), e é uma das mais lindas, é sério, assistam aos outros vídeos no canal dele, vale a pena!


Larissa Mirandah

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O Símbolo Perdido - Dan Brown


Título: O Símbolo Perdido
Título Original: The Lost Symbol
Autor: Dan Brown
Tradução: Fernanda Abreu
Editora: Sextante
Ano: 2009
Páginas: 512
Sinopse:
"[..] Em O Símbolo Perdido, o célebre professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon - eminente maçom e filantropo - a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo.
Mal´akh, o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington, a maioria deles mestres maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E está convencido de que Langdon é a única pessoa que pode localizá-lo.
Vendo que essa é sua única chance de salvar Solomon, o simbologista se lança numa corrida alucinada pelos principais pontos da capital americana: o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, a Catedral Nacional e o Centro de Apoio dos Museus Smithsonian.
Nesse labirinto de verdades ocultas, códigos maçônicos e símbolos escondidos, Langdon conta com a ajuda de Katherine, irmã de Peter e renomada cientista que investiga o poder que a mente humana tem que influenciar o mundo físico.
O tempo está contra eles. E muitas outras pessoas parecem envolvidas nessa trama que ameaça a segurança nacional, entre elas Inouce Sato, autoridade máxima do Escritório de Segurança da CIA e Warren Bellamy, responsável pela administração do Capitólio. Como Langdon já aprendeu em suas aventuras, quando se trata de segredos e poder, nunca se pode dizer ao certo de que lado cada um está."

[Sinopse retirada do site das Lojas Americanas]

Eu já comentei que alguns livros nos deixam sem palavras, e vocês sabem disso, é tão bom ler aquele livro e depois não conseguir sequer descrevê-lo, acho que nesse momento que sabemos que o autor cumpriu seu papel perfeitamente, que ele conseguiu selar nossos lábios e nos deixar desorientados diante de tantas informações. Eu tenho uma confissão a fazer: esse livro me ofereceu mais do que eu esperava.

Eu sempre li muitas resenhas e críticas negativas às obras do Dan Brown, então no início fiquei muito receosa na hora de iniciar a leitura, mas vocês logo irão entender o motivo de eu ter mudado de opinião. Robert Langdon já desvendou mistérios e adentrou em grandes aventuras no Vaticano e em Paris, porém, quais segredos Washington têm a lhe revelar? Robert é chamado inesperadamente para dar uma palestra no Capitólio por seu amigo Peter Solomon, contudo, ao chegar lá, ele descobre que Peter está desaparecido e não há palestra alguma, foi apenas uma armadilha para atraí-lo até ali. Um misterioso homem acredita que somente ele é capaz de destrancar um portal místico, o qual lhe daria acesso aos Antigos Mistérios, os segredos e saberes da humanidade perdidos no tempo. Agora Robert, com a ajuda de Katherine, irmã de Peter e cientista, precisa decifrar os segredos que estão espalhados pela cidade de Washington para poder salvar a vida de seu amigo. E se o que você acredita não for a verdade?

Sabe aquelas pessoas que julgam o livro antes de ler? Então, eu fiz isso com esse livro, eu o subestimei e ele veio como um tapa na minha cara provar que ele tem seu valor sim. No início eu pensei que não conseguiria engrenar na história, mas o suspense começou a surgir, eu queria saber mais, queria desvendar os mistérios, queria saber como os personagens iriam agir, e quando me dei conta já tinha acabado o livro, nesse momento eu pensei: “Isso é pra você aprender a não subestimar os livros sem conhecê-los”.

A história do livro se passa em aproximadamente dez horas, apesar de suas mais de 500 páginas, a leitura não se torna cansativa, os cenários merecem todo o destaque possível, quando eu terminei de ler procurei um guia de cenários do livro na internet e fiquei mais maravilhada ainda. O autor consegue fisgar a sua atenção, ele sabe como deixar aquelas perguntas no ar, ele revela algumas curiosidades que eu nunca imaginei que existiam, a forma como ele escreve parece tão real, tão crível que eu começava a visualizar as lendas e fatos que ele descrevia, você começa a acreditar, e há lógica na história, se você parar para analisar tudo verá que as peças do quebra-cabeça se encaixam alinhadamente na história.

Quando eu estava terminando o livro pensei que nada mais me surpreenderia ali, que era impossível o autor me deixar boquiaberta, porém, mais uma vez ele me deixou abismada com as revelações finais. Eu só consegui encontrar um ponto negativo: eu não consegui sentir nada pelos personagens, nenhuma emoção, sentimento ou até mesmo raiva, eu gostei da história, me interessei pelos mistérios que o autor propôs, mas não consegui criar uma ligação com nenhum personagem.

O livro O Símbolo Perdido é repleto de mistérios, segredos, cenários incríveis e uma história instigante, o autor nos faz acreditar que às vezes certos mistérios estão diante de nossos olhos e não queremos enxergar, ele me fez perceber que às vezes temos que abrir mão da razão e dar espaço para a fé, para a crença, Dan Brown cumpre o que prometeu nesse livro. Antes de começar a ler o livro abra sua mente, pode até parecer que ele não tem muito a oferecer, mas lhe dê uma chance, se dê o direito de acreditar em fatos desconhecidos e desvende os mistérios que esse livro guarda, ele irá te fazer questionar tudo aquilo que você acredita.

Larissa Mirandah

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Diário de Bordo: Sobre perder horas de sono...



As pessoas não entendem porque eu passo noites assistindo filmes avulsos na televisão, lendo livros que poderiam ser lidos durante o dia, arrumando minhas bagunças, arrumando e rearrumando meus livros organizadamente, alisando capas, brincando de ser uma popstar, dando uma de dançarina, e sentindo as emoções que meus fones de ouvido sussurram como se não houvesse amanhã.

Eu tenho uma paixão pela noite. Eu passo o dia inteiro esperando pela noite, para me sentar em frente ao computador e ler os post incríveis que os blogueiros preparam, assistir vídeos, escrever, dar gargalhadas. Eu espero a noite para me enrolar nos cobertores em frente à televisão e vagar despreocupadamente de um canal para outro, assistindo filmes que eu sequer sei o nome, aquele desenho animado que eu não vejo desde que era uma menininha de cabelos dourados, ou aqueles seriados que me arrancam o fôlego quando o episódio acaba. Eu espero a noite para ter o silêncio e a calma que me permitem entrar no mundo dos livros e fazer parte daquele lugar.

Às vezes, eu me desligo de tal forma do mundo real que me esqueço de reparar nos ponteiros do relógio que pulam de um número para o outro com uma rapidez que talvez somente eu enxergue, quando vejo a noite já acabou e mais um dia me aguarda dali algumas horas, e eu sei que preciso dormir, que preciso desligar a televisão, ou fechar o livro, porém, fazer isso não é tão simples quanto parece.

Parece que tudo conspira para que você não desligue a televisão, você encontra aquele filme que nunca conseguiu assistir, aquele filme que nunca mais passou na Sessão da Tarde, ou já passou e você não viu porque estava no colégio, aquele filme que você assistiu quase todo, porém, dormiu no final, ou então um show daquela banda que tem aquela música especial, talvez aqueles seriados que você nunca teve a oportunidade de assistir, ou até mesmo terminar aqueles que você já começou, e os desenhos animados, que sempre te prendem no sofá.

O mesmo acontece com os livros, você pensa: “Só mais um capítulo e eu vou dormir”, e lá se vão dois, três, sete, treze capítulos e você continua no mesmo lugar, parece que a história fica realmente boa quando você está determinada a ir dormir, começam as reviravoltas, as cenas de cortar o coração, o suspense capaz de deixar seu coração na mão, e as cenas trágicas que te fazem chorar lágrimas sinceras e realmente cheias de sentimento, o livro te prende e haja força para fechá-lo.

Eu não sei explicar porque isso acontece, contudo, eu sei que gosto, eu gosto da noite, gosto de perder horas de sono fazendo coisas que eu sei que poderia fazer no dia seguinte, gosto de simplesmente mudar de canal distraidamente e assistir qualquer coisa que pareça legal ou interessante, mas há algo muito bom em achar aquele filme ou programa que você quer assistir a bastante tempo, eu gosto de ler aqueles capítulos que eu prometi que só leria no dia seguinte, gosto de ficar tão ligada a leitura que sinto aquela necessidade desesperadora de saber o que acontece no próximo capítulo, porém, uma coisa eu confesso, é necessária muita força de vontade para desligar a televisão ou fechar o livro, esse é um dos desafios do meu cotidiano. Isso é algo que, para mim, não tem explicação, contudo, perder horas de sono dessa forma me traz certa calma, saber que independente do dia que eu tive, eu posso me aquietar com meus cobertores em algum cantinho e deixar a noite passar da forma como ela preferir.

Larissa Mirandah

sábado, 4 de maio de 2013

Na Playlist #7

Eu acredito fielmente que a música é capaz de me acalmar, eu não sei explicar como, há algo entre aquelas notas musicais que me desligam da realidade, eu me desconecto de tudo e me concentro na música. A semana passou muito rápido, esse bimestre é bem curto no colégio, então estamos correndo contra o tempo para conseguir entregar os trabalhos, preparar os seminários, estudar para testes e aprender o conteúdo, então tudo que eu precisei durante a semana foi chegar em casa e ouvir música, era o meu momento mais calmo do dia, eu renovava minha energia e voltava para a realidade. A música foi meu sossego essa semana.



Larissa Mirandah

sexta-feira, 3 de maio de 2013

A Fera - Alex Flinn


Título: A Fera
Título Original: Beastly
Autora: Alex Flinn
Tradução: Ana Carolina Mesquita
Editora: Galera Record
Ano: 2011
Páginas: 320
Sinopse:
"O livro de Alex Flinn é uma adaptação moderna do conto de fadas “A Bela e a Fera”. Em vez de castelos e relógios falantes, o cenário é a cidade de Nova York. A arrogância do protagonista Kyle Kingson, um jovem rico e inteligente, faz com que ele seja amaldiçoado pela colega de classe Kendra após humilhá-la na frente de toda a escola. Transformado numa aberração e rejeitado pelos pais, Kyle passará uma temporada exilado no Brooklyn, onde precisará descobrir a beleza em si e assim, possivelmente, quebrar a maldição."

[Sinopse retirada do site da Livraria Saraiva]

Eu lembro que quando esse livro foi lançado aqui no Brasil, todos os blogueiros leram, e falaram muito bem dele por sinal, é claro que eu fiquei instigada a conhecer o mundo da Fera. A Bela e a Fera sempre foi meu conto de fadas preferido, sempre achei muito bonita a história de amor que vai além da beleza, o amor da Bela pelos livros, eu até sabia cantar todas as músicas, eu confesso, esse foi um dos motivos que me fizeram ler o livro.

Kyle Kingsbury é o típico adolescente rico, mimado, arrogante, egoísta, e com o ego suficientemente grande a ponto de se achar melhor que qualquer outra pessoa que cruze seu caminho. Suas únicas preocupações incluíam ser popular, andar com as garotas mais bonitas e o baile. Mas como todo conto de fadas, sempre tem uma bruxa para mudar toda a história...

Agora Kyle está contra o tempo, ele precisa provar para a bruxa que é capaz de amar verdadeiramente e ser correspondido mesmo com sua aparência monstruosa, ele precisa provar que pode mudar, que é muito mais do que o Kyle Kingsbury que todos conhecem, ele precisa provar que tem um coração.

Eu achei incrível conhecer A Bela e a Fera em uma versão atual e adolescente, você enxerga tudo de uma forma diferente, é uma sensação nova ver seu conto de fadas preferido tão palpável, real.

A autora conseguiu trazer a história para o nosso mundo perfeitamente, a linguagem da narrativa nos aproximou dos personagens, eu podia ouvir claramente a voz dos personagens, e o cenário: Nova York. Eu suspiro corações toda vez que penso nessa cidade, a autora conseguiu fazer com que eu me sentisse lá, respirando aquele ar gelado do inverno.

No início eu tive certa dificuldade em me apegar aos personagens, porém, poucas páginas depois eu estava torcendo, vibrando e me emocionando com eles. Eu achei tão bom ver o Kyle mudar, não foi algo forçado, aconteceu naturalmente, quando eu me dei conta já estava suspirando pelo jeitinho do novo Kyle, ele muda de forma irreconhecível e isso me deixou realmente feliz. Ele se apaixona por Lindy de uma forma tão verdadeira que todo esse amor o faz querer mudar, ele começa a se tornar alguém melhor por ela, sim, eu sou romântica.

Os outros personagens também merecem minha atenção. Em muitos momentos do livro temos referências a outras obras literárias graças a Lindy, a Bela do livro, e sua preocupação com o pai me deixou emocionada. Magda é uma espécie de governanta no inicio, mas depois ela vai se tornando uma amiga para o Kyle, eu diria até que quase uma mãe. E Will, esse foi o responsável pelas minhas risadas, eu adorava sempre que ele soltava alguma piadinha boba, ele sempre sabia o que e quando precisava falar.

O pai do Kyle, Rob Kingsbury, provocou em mim uma revolta enorme, eu fiquei indignada com o comportamento dele, a forma como ele tratava o filho me deixou profundamente triste, eu imagino como o Kyle se sentiu diante da reação do próprio pai quando ele foi transformado no monstro, Rob decidiu mandar o filho para outra casa para não precisar conviver com sua nova aparência.

Outro ponto diferente do livro são os diálogos, em alguns capítulos do livro, há uma espécie de sala de bate-papo com seres inusitados: uma sereia, um sapo, um homem urso, a fera e o Sr. Anderson, eu achei a ideia bem interessante. A autora pegou toda a história original e adaptou para a nossa realidade de uma forma que me deixou deslumbrada, ela soube criar uma nova história sem apagar a original, entendem?

A Fera me ensinou sobre as escolhas e a forma como eu enxergo as pessoas. Você começa o livro pensando que é apenas mais uma história comum, mas vai além, logo você se vê preso ao mundo criado pela autora, e involuntariamente você vai se envolver com a história, vai torcer, sentir raiva e talvez até mesmo se emocionar, você vai entender que a aparência não é tudo, apesar de previsível, o livro é uma caixinha de surpresas. Enfim, Alex Flinn soube como criar uma história de amor atual que me deixou tão emocionada quanto a original, afinal de contas, A Bela e a Fera é uma história que merece pertencer a qualquer época. Leitura mais do que recomendada!

"Eu sou uma fera. Uma fera. Não exatamente um lobo ou um urso, um gorila ou um cão, mas uma terrível criatura que anda em duas patas - uma criatura com dentes e garras e pelos surgindo de cada poro de minha pele. Sou um monstro.
Você acha que estou falando de contos de fada? De jeito nenhum. O lugar é Nova York. O momento é agora [...]."

Larissa Mirandah